TRÂNSITO

Maio Amarelo chega à 11ª edição com foco na responsabilidade de cada cidadão na promoção da segurança viária

Em um mundo cada vez mais conectado, onde as distâncias parecem diminuir através da velocidade, um desafio persiste em ameaçar a integridade e a vida de milhares de pessoas: a (in) segurança no trânsito. A cada ano, as estatísticas revelam um cenário alarmante de mortes e feridos nas vias ao redor do mundo: um preço alto demais a ser pago pela mobilidade e pela pressa cotidiana. 

Dentro desse contexto, surge o Movimento Maio Amarelo: uma iniciativa que transcende fronteiras e une esforços para chamar a atenção da sociedade para o alto índice de sinistros de trânsito.
Paz no trânsito começa por você. A mensagem repercutida na abertura da 11ª edição do Maio Amarelo remete à responsabilidade tanto de usuários quanto de gestores para garantir um trânsito mais seguro para todos os cidadãos. Coordenada pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), a iniciativa prevê uma série de ações a serem realizadas pelos órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito (SNT) de todo o país ao longo deste mês.

Criado com base em resolução da Assembleia-Geral das Nações Unidas, o Maio Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a segurança no trânsito que tem como meta despertar a atenção da sociedade para o elevado número de mortes e lesões no trânsito ao redor do mundo. 

O intuito é mobilizar todos os segmentos sociais, de autoridades governamentais e empresas a entidades profissionais e organizações civis, na busca por ações que auxiliem na redução de ocorrências viárias graves – com mortes e feridos.

No Brasil, a iniciativa conta com a adesão e o protagonismo de órgãos e entidades que integram o Sistema Nacional de Trânsito. Também participaram do evento de abertura da campanha, na sede do Ministério dos Transportes, em Brasília, a diretora do Departamento de Segurança no Trânsito da Senatran, Maria Alice Nascimento Souza; a secretária de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Ethel Maciel; o secretário de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Denis Eduardo Andia; o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Fabrício Galvão; o diretor presidente da Infra S.A., Jorge Bastos, além de representantes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), da Polícia Rodoviária Federal (PRF), dos Departamentos de Trânsito estaduais (Detrans), entre outros. 

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1,25 milhão de pessoas morrem, no mundo, por ano em acidentes de trânsito e, desse total, metade das vítimas são pedestres, ciclistas e motociclistas.

Este tema não é apenas um slogan. É, primordialmente, um manifesto por mudanças profundas em nossa maneira de perceber o trânsito e de como nele nos comportamos. A paz desejada nas vias começa com a reflexão e a ação individual, mas também se expande em ondas, alcançando a coletividade. É um chamado que beira a filosofia e a sensibilidade espiritual, para que cada pessoa se perceba como parte essencial de um sistema maior, onde suas escolhas e comportamentos têm o poder de salvar vidas.

Fontes:
Ministério dos Transportes
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)
Jornal da USP
Observatório Nacional de Segurança Viária (OSVN)

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